Por tras do que se diz...
PROSUB Programa Submarino
Quinze anos apos o lançamento pela Marinha do Brasil do Programa de Submarinos (PROSUB) para a construção do submarino nuclear brasileiro, denominado SCPN (Submarino Convencional de Propulsão Nuclear), mediante o desenvolvimento por meios 100% brasileiros de um reator nuclear e a cooperação francesa para o design de sua estrutura, bem como para a construção no Brasil, em Itaguai, de quatro submarinos convencionais de propulsão diesel elétrica tipo SCORPENE, cujas características de casco são semelhantes a um submarino nuclear.
Presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy previa apoio tecnológico para o design de futuro SCPN, exceto no que tange o gerador nuclear, para a arquitetura do estaleiro e para o cais. Previa também originalmente auxilio tecnológico para o então chamado Centro Radiológio hoje corretamente reintitulado Centro de Manutenção Especializada. Mas dias antes da assinatura dos Acordos de Cooperação, em Dezembro de 2024 a França - sob pressão de dois outros países membros de Clube Nuclear rei do escopo da transferência de tecnologia o então Centro Radiológico.
Desde então o Programa correu com sucesso mas a construção do Centro Radiológico, hoje Centro de Manutenção Especializada, até hoje não ocorreu.
Essa foi a razão da controversa contratação pela Odebrecht do mais importante engenheiro nuclear brasileiro, o almirante Othon Pinheiro Silva.
A razão alegada pelos países que realizaram essa pressão - e hoje continuam a fazê-lo - é que o Centro Radiológico é o local onde se carrega e descarrega o combustível nuclear do submarino.
Embora nenhuma restrição exita para isso no Acordo de Não Proliferação Nuclear do qual o Brasil é signatário, os Estados Unidos e o Reino Unido insistem para que o Brasil assine um Protocolo Adicional que lhes dá direito a inspeções que nenhum outro país que possui submarino nuclear está obrigado
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