segunda-feira, 1 de abril de 2019

04-03-2019 - DEFESA DE EMPREGOS NO ESTALEIRO NAVAL DE ITAGUAÍ

O Estaleiro Naval de Itaguaí foi iniciado em 2009 com o propósito específico de fabricar, construir e efetuar a manutenção de submarinos convencionais e de submarinos com propulsão nuclear pertencentes à frota da Marinha do Brasil (MB) bem como outros meios de defesa naval.

Para sua concretização a União e o Estado do Rio de Janeiro muito fizeram.

Para que ele fosse possível o Estado do Rio de Janeiro, a pedido do Ministério da Defesa renunciou, em uma época em que se iniciava sua grande crise, a um volume significativo de impostos, orçado na época em 2 e meio bilhões de reais, e hoje estimado em mais de 4 bilhões de Reais.

Um sacrifício que o Estado do Rio de Janeiro viu justificado pela noção que lhe foi dada de que
se construiria em torno de Itaguaí o maior Polo Naval da América Latina, e um dos maiores no Mundo.

Hoje a Marinha do Brasil promove o início da necessária reconstituição de sua Frota pelo lançamento
do Programa Tamandaré, de construção de quatro corvetas de características oceânicas, para a defesa
da nossa Amazônia Azul.

Existem hoje, pré selecionados, quatro tipos de embarcação, dentre as quais inquestionavelmente caberá à Marinha do Brasil fazer a opção técnica e operacional. Mas, assim como o Estado do Rio de Janeiro veio em apoio à Marinha em 2009, é legítimo que hoje o Estado do Rio de Janeiro seja objeto de retribuição por essa Corporação, do apoio que nunca lhe negou.

Noticias de São Paulo, Bahia, Pernambuco e Santa Catarina nos falam de mobilizações de seus
Governos para beneficiarem a eventual escolha desses Estados para serem aquinhoados com tal escolha.

Com uma instalação que lhe pertence no território do Rio de Janeiro em Itaguaí, uma das áreas próximas à área onde os índices de desemprego no Estado são os mais alarmantes, não pode o Ministério da Defesa e a Marinha do Brasil deixarem  de ser sensíveis aos interesses legítimos dos cidadãos fluminenses.

Seja qual for o modelo escolhido a Marinha e o Ministério da Defesa poderão proporcionar emprego permanente ao polo naval que motivou o enorme sacrifício de receita do Estado do Rio de Janeiro.
E não simplesmente por montagens no nosso Estado.

A construção dessas plataformas navais de defesa proporciona novos empregos e assegura os atuais em Itaguaí.

O feitio desse aproveitamento incumbe ao Ministério da Defesa encontrar, uma vez que o certame, em suas regras a que todos se submeteram, dá a ele amplos poderes de alteração das mesmas, levando em conta o alto interesse nacional.

E nos, munícipes de Itaguaí e cidadãos do Estado do Rio de Janeiro, julgamos que jugular o desemprego nessa área vital do País corresponde a tal interesse.


COMITÊ AD-HOC PELO EMPREGO EM ITAGUAÍ

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